Meu Pet, Meu Amigo

Seu cão está com Alzheimer e você nem percebeu?

Seu cão está com Alzheime?

Você já percebeu seu cão mais velho agindo de forma estranha? De modo que está esquecendo comandos que sempre obedeceu? Parece confuso até dentro de casa? Isso pode não ser só “coisa da idade”.

A princípio, estamos falando da Síndrome Cognitiva Canina, um distúrbio neurológico comparável ao Alzheimer humano que ainda é ignorado por muitos tutores.

O que é a síndrome cognitiva canina?

A Síndrome Cognitiva Canina (SCC) é uma condição degenerativa que afeta o cérebro dos cães idosos, provocando perda progressiva das funções cognitivas. Em outras palavras, é como se fosse o Alzheimer dos cães. Assim como nos humanos, ela se manifesta de forma lenta e sutil, sendo muitas vezes confundida com o simples envelhecimento natural.

Sintomas mais comuns (e que muitos ignoram)

Os sinais podem ser leves no início, mas se agravam com o tempo. Fique atento a:

  • Desorientação (andar em círculos, se perder dentro de casa);
  • Mudança no ciclo do sono (passar a noite acordado e dormir durante o dia);
  • Esquecer comandos básicos ou onde fica a comida;
  • Fazer necessidades em locais inadequados;
  • Dificuldade de reconhecer pessoas da família;
  • Ficar parado olhando para o nada.

Esses sinais não devem ser normalizados. Portanto, quanto antes identificados, melhores as chances de manejo.

Diagnóstico: como saber se é SCC?

A princípio, o diagnóstico é clínico, feito por um veterinário com base nos sintomas. Ou seja, alguns exames podem ser solicitados para descartar outras doenças, como disfunções hormonais, problemas neurológicos ou dores articulares que podem causar comportamentos semelhantes.

Vale lembrar: quanto antes o diagnóstico, maior a qualidade de vida do cão.

É possível tratar?

Sim, mas é importante deixar claro: não há cura. Sendo assim, o objetivo do tratamento é desacelerar a progressão da síndrome e proporcionar mais bem-estar ao pet. Entre as abordagens mais comuns estão:

  • Dietas ricas em antioxidantes e ômega 3;
  • Suplementos neuroprotetores indicados por veterinários;
  • Brinquedos interativos e desafios mentais para estimular o cérebro;
  • Rotina bem estruturada e previsível;
  • Medicamentos específicos (em casos mais avançados).

Como prevenir ou reduzir os riscos?

Embora não seja totalmente possível evitar a SCC, é viável reduzir os riscos. Comece cedo:

  • Estimule o pet mental e fisicamente durante toda a vida;
  • Mantenha consultas veterinárias regulares, principalmente após os 7 anos de idade;
  • Ofereça uma alimentação de qualidade, balanceada e com foco na saúde cerebral;
  • Evite o estresse e promova um ambiente enriquecido.

Conclusão.

Ignorar os sinais da Síndrome Cognitiva Canina é negar ao seu cão a chance de envelhecer com mais conforto e dignidade. Se você notar comportamentos incomuns, não hesite: leve seu pet ao veterinário. Com o diagnóstico precoce e os cuidados certos, é possível garantir mais qualidade de vida nessa fase tão delicada.

Seu cão está envelhecendo? Então, esse artigo é um alerta: observe, cuide e, acima de tudo, respeite os sinais que ele está tentando te mostrar.

Você já percebeu seu cão mais velho agindo de forma estranha? Esquecendo comandos que sempre obedeceu? Parecendo confuso até dentro de casa? Isso pode não ser só “coisa da idade”. Estamos falando da Síndrome Cognitiva Canina — um distúrbio neurológico comparável ao Alzheimer humano que ainda é ignorado por muitos tutores.

Fonte: Portal do dog.

📌 Continue lendo:

Picture of Maria Sousa

Maria Sousa

Apaixonada por animais, dedico-me a compartilhar informações práticas e de qualidade sobre cuidados com os pets. Como criadora desse blog especializado no tema, ofereço dicas e curiosidades para facilitar a vida dos tutores e promover o bem-estar dos bichinhos.