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Sarna em pets: Como identificar, tratar e proteger seu pet.

Sarna

Você já percebeu seu pet se coçando demais, com queda de pelo ou com a pele irritada? Pode até parecer apenas uma alergia ou um probleminha passageiro, mas pode ser sarna — um nome que assusta muita gente, mas que tem solução, sim!

Neste artigo, vamos conversar de forma simples e direta sobre o que é a sarna, como identificar, tratar e, principalmente, como proteger seu cão ou gato de forma segura e eficaz.

Afinal, o que é sarna?

A sarna é uma doença de pele causada por ácaros — micro-organismos invisíveis a olho nu que se instalam na pele dos animais. Dependendo do tipo de ácaro, a sarna pode se manifestar de diferentes formas, com sintomas mais ou menos agressivos.

Existem vários tipos, mas os mais comuns são:

  • Sarna sarcóptica (ou escabiose): super contagiosa, inclusive para humanos!
  • Sarna demodécica (ou sarna negra): não contagiosa, mas ligada à imunidade do pet.
  • Sarna otodécica (mais comum em gatos): afeta principalmente as orelhas.

Como saber se meu pet está com sarna?

Nem toda coceira é sinal de sarna, mas vale prestar atenção se o seu pet apresenta:

  • Coceira intensa e constante
  • Vermelhidão ou feridas na pele
  • Queda de pelo localizada
  • Casquinhas ou crostas
  • Mau cheiro na pele
  • Mudança de comportamento, como irritabilidade

Além disso, se você tem mais de um pet em casa e todos começam a se coçar ao mesmo tempo, é melhor ligar o alerta. Nesse caso, a sarna pode estar se espalhando rapidamente.

Mas calma, tem tratamento!

A boa notícia é que sarna tem cura, sim. No entanto, é fundamental não tentar resolver sozinho. Por isso, assim que notar algo estranho, leve seu pet ao veterinário.

O tratamento varia conforme o tipo de sarna e pode incluir:

  • Banhos medicamentosos (com shampoos específicos)
  • Pomadas e loções tópicas
  • Antibióticos, se houver infecção secundária
  • Remédios via oral ou injetáveis (em casos mais graves)

Além disso, é essencial manter o ambiente limpo e desinfetado, principalmente caminhas, cobertores, brinquedos e até sofás e tapetes.

Sarna passa para humanos?

Sim, em alguns casos! Especialmente a sarna sarcóptica, que pode ser transmitida do pet para o tutor. Por isso, além de cuidar do bichinho, proteja também você e sua família. Evite o contato direto com as áreas afetadas até que o tratamento esteja avançado, e sempre lave as mãos após manusear o animal.

Prevenção: o segredo está no cuidado diário

Você já ouviu aquele ditado “melhor prevenir do que remediar”? Pois bem, no caso da sarna, ele se aplica perfeitamente.

Veja algumas atitudes simples que fazem toda a diferença:

  • Banhos regulares com produtos específicos para pets
  • Manter o pet com vermicidas e antiparasitários em dia
  • Higienizar os ambientes onde o pet circula
  • Evitar contato com animais desconhecidos, especialmente em pet shops, praças e abrigos
  • Reforçar a alimentação e imunidade do pet

Além disso, sempre que você perceber algo de diferente, não hesite: procure um veterinário. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais rápido e seguro será o tratamento.

Sarna não é falta de higiene!

Um ponto importante: muita gente ainda acha que sarna é sinônimo de sujeira ou descuido. E não é! A sarna pode afetar qualquer pet, até mesmo os super bem cuidados. A diferença está em como o tutor age diante dos sintomas.

Ignorar o problema pode agravar o quadro e colocar a saúde do animal (e até da casa inteira) em risco.

Tratamentos caseiros funcionam?

Apesar de ser tentador recorrer a receitinhas da internet ou da vovó, o uso de remédios caseiros é arriscado. Produtos como vinagre, óleo de cozinha ou até sabonetes comuns podem irritar ainda mais a pele do pet e piorar a situação.

Além disso, automedicação pode mascarar os sintomas e dificultar o diagnóstico. Por isso, o melhor caminho sempre será a orientação veterinária.

Cuidados durante e após o tratamento

Durante o tratamento, você pode ajudar seu pet com algumas atitudes:

  • Mantenha ele confortável e longe de outros animais
  • Evite banhos excessivos (a menos que o vet recomende)
  • Use roupinhas de algodão (se o pet aceitar) para evitar coçar feridas
  • Ofereça petiscos como forma de reforço positivo após aplicar remédios

Depois da cura, continue com os cuidados preventivos. Muitos casos de sarna voltam justamente porque o tutor relaxa achando que está tudo certo. E o ácaro, esse danadinho, pode estar escondido no ambiente por mais tempo do que se imagina!

E o emocional do pet?

Além da saúde física, a sarna afeta o lado emocional. Pets com coceira intensa, dor e desconforto tendem a ficar mais retraídos, agressivos ou tristes. Por isso, carinho, paciência e atenção fazem parte do tratamento também.

Fique junto, converse com ele, e demonstre que ele não está sozinho nessa. Isso acelera a recuperação e fortalece o vínculo entre vocês.

Conclusão: sarna é séria, mas tem solução!

Sarna em pets pode assustar, mas com informação, cuidado e acompanhamento veterinário, tudo se resolve. O importante é não ignorar os sinais e agir o quanto antes. E claro, lembrar sempre que seu pet depende de você — não apenas para se curar, mas também para se sentir amado mesmo nos momentos mais difíceis.

👉 Já passou por isso com seu pet? Compartilhe sua experiência nos comentários e ajude outros tutores!

Fonte: Portal de dog.

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Maria Sousa

Apaixonada por animais, dedico-me a compartilhar informações práticas e de qualidade sobre cuidados com os pets. Como criadora desse blog especializado no tema, ofereço dicas e curiosidades para facilitar a vida dos tutores e promover o bem-estar dos bichinhos.