Petfluencers mirins a dupla que está conquistando as redes! No mundo das redes sociais, onde a atenção é um ativo, uma nova tendência tem se destacado com força, os petfluencers mirins, perfis comandados por crianças e seus animais de estimação.
A combinação da fofura, espontaneidade infantil e carisma animal está conquistando não só o coração do público, mas também marcas que buscam conexões mais autênticas com seus consumidores. Mas por que essa dupla funciona tão bem? E o que isso representa para o futuro do marketing digital?
O que são petfluencers mirins?
Você já deve ter visto por aí vídeos de uma criança apresentando seu cachorro de roupinha, ou um gatinho fazendo “review” de brinquedos com a ajuda de seu pequeno tutor. Pois é isso é o universo dos petfluencers mirins; influenciadores digitais formados por uma criança e seu pet, compartilhando o dia a dia com naturalidade e carisma.
Contudo, diferente de perfis somente de animais ou de crianças, a união dos dois cria um conteúdo mais leve, espontâneo e com alto poder de engajamento. E o melhor, sem precisar de grandes produções.
Por que as marcas estão de olho neles?
As marcas perceberam que esses perfis transmitem algo cada vez mais raro nas redes; verdade. Isso porque, quando uma criança apresenta um produto pet, o público tende a perceber aquilo como sincero, sem aquela sensação forçada de “publipost”.
Além disso:
- O alcance é orgânico e engajado.
- O conteúdo tem alta taxa de compartilhamento.
- As interações são genuínas, com muitos comentários emocionais.
- Há apelo tanto para o público infantil quanto adulto.
Algumas empresas do setor pet, brinquedos, roupas infantis e até tecnologia já estão firmando parcerias com famílias que tocam perfis assim, oferecendo produtos, publis e até contratos de embaixador.
Casos que viralizaram.
Manu e Biscoito: uma menina de 6 anos e seu pug. Já acumulam mais de 300 mil seguidores. Simples assim, com seus vídeos mostrando a rotina de cuidados com o cão são tão naturais que marcas de xampu pet já fecharam campanhas com eles.
Léo & Mimi: um gato persa e seu tutor de 8 anos encantam o público com dublagens engraçadas. Logo, foram convidados por uma marca de brinquedos para estrelar uma campanha com foco em empatia e amizade.
Sofia & Thor: ela faz receitas pet e ele, o Golden retriever, “prova” tudo no final. Assim como os outros, também já participaram de um evento de uma grande rede de petshops e apareceram na TV.
Quais cuidados necessários?
Apesar de todo sucesso, é essencial lembrar que estamos falando de crianças e animais, dois públicos que exigem proteção especial.
Para os pais:
- Supervisão total: todo o conteúdo deve ser criado com acompanhamento adulto.
- Proteção da imagem: evite superexposição e configure perfis com segurança.
- Limites claros: não transformar a criança ou o pet em “produtos”.
- Educação digital: é importante ensinar sobre privacidade e uso saudável da internet.
Para os pets:
- Respeitar o tempo e bem-estar do animal.
- Evitar fantasias ou situações desconfortáveis só por likes.
- Manter a rotina normal, sem sobrecarregar com gravações.
Os desafios éticos.
Especialistas em infância e comportamento animal alertam que é papel dos pais monitorar, garantir que os conteúdos sejam saudáveis e respeitosos. Bem como de equilibrar a exposição digital com a vivência offline; o foco deve ser sempre o bem-estar da criança e do pet e não a performance digital.
A responsabilidade dos pais.
Apesar de todo o sucesso, é fundamental discutir os limites dessa tendência; crianças não devem ser expostas ao ambiente digital como “produtos” e precisam ter sua imagem protegida. O mesmo vale para os pets, que não podem ser forçados a interações desconfortáveis ou gravações exaustivas.
Como começar um perfil?
Acima de tudo, respeitar os limites de ambos, depois para entrar nas redes com um perfil de petfluencer mirim basta ter um filho(a) e um per carismático, pode começar com um perfil simples. Com consistência e autenticidade, o público virá naturalmente; e as oportunidades também. Aqui vão algumas dicas:
- Escolha um nome criativo e fácil de lembrar.
- Use vídeos curtos, espontâneos e bem iluminados.
- Não foque em viralizar, mas sim em criar conexão com o público.
- Mostre o vínculo real entre criança e pet.
- Foque em conteúdo que eduque, inspire ou divirta.
Petfluencer mirim do futuro?
Com o avanço da tecnologia, já existem plataformas que criam avatares digitais de pets e crianças para evitar exposição real e, ao mesmo tempo, manter a presença nas redes. Às vezes, essa solução pode ser uma alternativa ética para proteger a identidade dos pequenos e manter a criatividade das campanhas.
Conclusão.
Em resumo, os petfluencers mirins não são somente uma tendência fofa, são um sinal de que o marketing digital está buscando relações mais reais, emocionais e humanas. Logo, em um tempo onde tudo parece ensaiado e artificial, crianças e pets oferecem justamente o oposto, espontaneidade, verdade e amor.
E talvez, no fundo, seja isso que todos queremos ver ao rolar o feed.
Fonte: Portal do dog.