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Displasia em cães: causas, sintomas e como cuidar.

Displasia

Você percebeu que seu cãozinho anda mancando, sente dor ou ele evita correr? Isso pode ser sinal de displasia, um problema ortopédico comum, mas muitas vezes subestimado.

Neste artigo, você vai entender o que é a displasia em cães, porque ela acontece, quais são os sintomas, as raças mais afetadas e, principalmente, como oferecer mais qualidade de vida para seu pet.

🦴 O que é displasia?

A displasia é uma má formação nas articulações, que afeta principalmente o quadril (Displasia Coxofemoral) e, em alguns casos, os cotovelos (Displasia de Cotovelo). Essa alteração impede o encaixe perfeito dos ossos, causando desgaste, inflamação, dor e, com o tempo, limitações de movimento.

É uma condição hereditária, mas pode ser agravada por fatores como obesidade, crescimento acelerado e falta de exercícios adequados.

Causas da displasia em cães:

  • Fatores genéticos (herança dos pais).
  • Crescimento rápido demais na fase de filhote.
  • Alimentação inadequada, rica em cálcio e proteína em excesso.
  • Sedentarismo ou excesso de exercícios de alto impacto.
  • Sobrepeso e obesidade.
  • Piso escorregadio em casa (um agravante pouco falado).

Raças mais propensas à displasia:

  • Pastor Alemão.
  • Golden Retriever.
  • Labrador Retriever.
  • Rottweiler.
  • Fila Brasileiro.
  • Bernese.
  • Mastim Napolitano.
  • Dogue Alemão.

⚠️ Atenção: embora seja mais comum em raças grandes e gigantes, cães de porte médio e até pequeno também podem desenvolver, embora seja raro.

Sintomas da displasia.

  • Manqueira, principalmente após exercícios
  • Dificuldade para levantar ou subir escadas
  • Evita correr, pular ou brincar
  • Andar rebolando (balanço no quadril)
  • Dor ao toque na região do quadril ou patas traseiras
  • Perda de massa muscular nas patas traseiras
  • Postura arqueada ou compensações no caminhar.

Por isso, quanto antes for diagnosticada, melhor o controle da progressão do problema.

🩺 Diagnóstico da displasia.

O veterinário fará:

  • Avaliação física e observação da marcha.
  • Testes de mobilidade e dor.
  • Exames de imagem, como raio-x, para confirmar o grau da displasia. Contudo, em alguns casos, é recomendado o acompanhamento com veterinário ortopedista.

Tem cura?

Displasia não tem cura definitiva, mas tem tratamento e controle eficaz. Todavia, visando aliviar a dor, melhorar a qualidade de vida e retardar a progressão da doença.

💊 Tratamento e cuidados para displasia em cães:

  • Medicamentos: anti-inflamatórios, analgésicos, condroprotetores (sempre prescritos pelo veterinário).
  • Fisioterapia veterinária: fortalece musculatura e alivia dor.
  • Acupuntura: ajuda no controle da dor crônica.
  • Hidroterapia: exercício na água, mas sem impacto nas articulações.
  • Controle de peso: fundamental para reduzir sobrecarga nas articulações.
  • Ambiente adaptado: evitar pisos escorregadios, colocar tapetes antiderrapantes, rampas para subir em camas e sofás
  • Cirurgia: em casos mais severos, existem procedimentos como prótese de quadril, osteotomia ou artroplastia.

🥦 Prevenção é tudo.

  • Ofereça ração de qualidade, balanceada para o porte e idade.
  • Evite suplementação sem orientação veterinária.
  • Controle o peso do pet desde filhote.
  • Pratique exercícios moderados, evite saltos e corridas excessivas em crescimento.
  • Faça check-ups periódicos, principalmente se o cão for de uma raça predisposta.

Expectativa de vida.

Entretanto, com acompanhamento adequado, cães com displasia podem ter uma vida longa, ativa e feliz. O segredo está em adaptar a rotina, oferecer suporte adequado e monitorar a evolução com seu veterinário.

🧐 Curiosidades que quase ninguém sabe:

Mas você sabia que há empresas no Brasil que oferecem plano de saúde pet que cobre fisioterapia, acupuntura e até consultas ortopédicas específicas para cães com displasia?

Esse tipo de serviço ainda é pouco divulgado, mas vem crescendo, justamente porque os tutores estão cada vez mais conscientes da importância dos cuidados preventivos e terapêuticos para prolongar a vida dos pets com essa condição.

Portanto, “Cuidar de um cão com displasia pode ser mais acessível do que você imagina. Hoje, existem planos de saúde pet que incluem tratamentos como fisioterapia, acupuntura e consultas com ortopedistas veterinários.”

🥦 Alimentação e combate.

Quando falamos de displasia em cães, muitos tutores se concentram apenas no tratamento clínico, mas esquecem que a alimentação tem um papel crucial tanto na prevenção quanto no controle da doença.

Isso porque um pet acima do peso sobrecarrega as articulações, acelerando o desgaste e agravando os sintomas da displasia.

A importância de manter o peso ideal.

O controle do peso é fundamental. Cães obesos têm muito mais chances de desenvolver ou piorar quadros de displasia, pois o excesso de carga impacta diretamente nas articulações já comprometidas.

Suplementos que fazem toda a diferença na saúde articular do pet:

  • Condroitina e Glicosamina: fundamentais para proteger, fortalecer e regenerar as cartilagens, além de melhorar a lubrificação das articulações.

  • Ômega 3 (EPA e DHA): tem potente ação anti-inflamatória natural, reduzindo dores, inchaços e desconfortos.

  • Colágeno tipo II: essencial para a manutenção da saúde das articulações, ajudando na elasticidade e resistência dos tecidos.

  • Vitamina C e Vitamina E: poderosos antioxidantes que combatem os radicais livres, protegendo as células articulares de danos e envelhecimento precoce.

Existe ração para cães com displasia?

Sim! Já existem no mercado rações terapêuticas específicas para cães com problemas articulares, enriquecidas com condroitina, glicosamina, ômega 3 e antioxidantes.

Essas fórmulas ajudam a proteger as articulações, controlar o peso e oferecer suporte nutricional adequado.

💡 Dica extra:

Associe uma boa alimentação a práticas como:

  • Exercícios de baixo impacto (natação, caminhadas leves);
  • Superfícies macias na casa (evitar pisos escorregadios);
  • Check-ups frequentes com o veterinário.

A combinação de uma dieta balanceada, suplementação adequada e acompanhamento veterinário pode não só aliviar os sintomas, mas também retardar significativamente o avanço da displasia canina.

Investir na saúde alimentar do seu pet é investir em mais qualidade de vida, longevidade e bem-estar.

Conclusão.

A displasia não é uma sentença de sofrimento. Hoje, com os avanços da medicina veterinária, é possível proporcionar bem-estar e qualidade de vida ao seu amigo peludo. Quanto mais cedo for diagnosticada, maiores são as chances de controle e conforto para o pet.

Fonte: Portal do dog.

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Maria Sousa

Apaixonada por animais, dedico-me a compartilhar informações práticas e de qualidade sobre cuidados com os pets. Como criadora desse blog especializado no tema, ofereço dicas e curiosidades para facilitar a vida dos tutores e promover o bem-estar dos bichinhos.