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Como preparar seu pet para uma ida ao veterinário?

Como preparar seu pet para uma ida ao veterinário

Levar seu pet ao veterinário é essencial, mas, vamos ser sinceros, nem sempre é uma missão fácil. Alguns já tremem só de ouvir o som da caixa de transporte, outros viram verdadeiros detetives tentando escapar da coleira. Mas calma! Com algumas dicas simples, esse momento pode se tornar muito mais tranquilo para o pet e para você.

Neste artigo, vamos mostrar como preparar seu cão ou gato para a consulta sem traumas, estresse ou drama. Bora cuidar da saúde deles com carinho e leveza?

Por que sentem medo?

Antes de qualquer coisa, é importante entender o que se passa na cabeça do seu amigo de quatro patas. Muitos pets associam o ambiente da clínica a algo ruim como, por exemplo, cheiros estranhos, outros animais estressados, pessoas desconhecidas e, claro, procedimentos que podem causar desconforto.

Essa memória negativa pode gerar ansiedade até mesmo antes de sair de casa, somente em citar o nome médico. Mas o bom é que isso pode ser revertido com um pouco de paciência e preparação antes mesmo de sair de casa.

Acostume o pet ao transporte.

Portanto, se o seu gato ou cachorro for de pequeno porte, a caixa de transporte quase sempre é necessária. O problema é quando ela só aparece na hora do castigo, ou seja, na hora de ter que ir ao veterinário.

Dica de ouro: deixe a caixa sempre disponível em casa por alguns dias antes da consulta. Coloque petiscos dentro, brinquedos ou até mesmo uma manta com o cheirinho dele. Deixe o pet entrar e sair quando quiser. Assim, ele não associa a caixa a algo ruim.

No caso de cães maiores que vão de coleira, o processo também pode ser mais tranquilo com caminhadas curtas que terminam em passeios legais para que a coleira não signifique somente uma ida ao veterinário.

Visita de reconhecimento.

Sempre que possível, leve seu pet até a clínica veterinária em dias que ele não terá consulta. Deixe-o cheirar todo o ambiente, conhecer o local e, se der, interaja com os profissionais. Assim, no dia real em que vai passar na consulta, tudo será mais familiar e menos assustador para seu pet.

Existem algumas clínicas veterinárias que já oferecem essa possibilidade e têm espaços pet-friendly pensados justamente para esse tipo de adaptação.

Use reforço positivo.

A princípio, toda boa ação merece uma recompensa, certo? Com os pets não é diferente. Sempre que ele se comportar bem durante o trajeto ou consulta, ofereça um petisco, carinho ou aquele brinquedo favorito.

O reforço positivo ajuda o pet a associar a experiência com algo bom; ou seja, com o tempo, ele pode até ficar mais tranquilo ao perceber que não se trata de algo tão terrível assim.

Escolha o horário certo.

Evite horários de pico! O local estará com vários cheiros, com muitos animais, barulho e movimentação pode deixar seu pet ainda estressado. Então, se puder, marque a consulta para períodos mais tranquilos, como o meio da manhã ou o começo da tarde.

E vale lembrar que se o seu pet for mais agitado, talvez seja mais interessante levá-lo na primeira consulta do dia, para evitar mais transtornos.

Não passe sua ansiedade.

Essa é uma das dicas mais importantes, então, mantenha a calma. Os animais percebem e sentem o nosso estado emocional. Se você estiver ansioso, tenso ou com pena, o pet vai captar isso e ficar ainda mais inseguro.

Portanto, se prepare e fale com ele em um tom mais suave, evite excesso de afagos nervosos e tente agir com naturalidade. Confiança se transmite, e o seu pet precisa sentir que está tudo bem.

Leve tudo que precisa.

No dia da consulta, prepare a mochila do pet como se fosse um passeio. Mas se for uma primeira consulta, leve um histórico com informações básicas como idade, alimentação, alergias ou comportamentos que o preocupam. Veja algumas coisas que não pode esquecer de levar:

  • Carteira de vacina;
  • Um brinquedo ou cobertor que ele goste;
  • Petiscos para uma possível recompensa;
  • Saquinhos higiênicos, no caso de cães;
  • Documentos pessoais;
  • Suas anotações que precisa para o veterinário.

Treine o toque.

Alguns animais não gostam de ser tocados em certas áreas como orelhas, barriga ou patas. Se o seu pet se encaixa nesse perfil, vale fazer um treinamento em casa.

Com delicadeza, vá tocando essas regiões no dia a dia, sempre associando o gesto a algo positivo. Com isso, você já vai ajudar bastante na hora do exame físico, que exige esse tipo de contato.

E depois da consulta?

A volta da consulta para casa também é importante. Então evite broncas ou agitação; deixe o pet descansar, ofereça algo gostoso e recompense o esforço. Mesmo que ele tenha se comportado mal, não brigue, isso só reforça a experiência negativa.

Se foi um procedimento mais complexo, como vacinação ou exames de sangue, deixe o resto do dia livre para ele se recuperar no tempo dele.

E os filhotes?

Os filhotes estão descobrindo o mundo, e tudo é novidade. Por isso, quanto mais cedo você incluir uma rotina de consultas ao veterinário de forma positiva, melhor.

Desde cedo, associe a ida ao veterinário com brincadeiras, recompensas e muito carinho. Isso pode evitar traumas e tornar as futuras visitas muito mais tranquilas.

Conclusão.

Ir ao veterinário não precisa ser um drama. Com um pouco de preparação, paciência e amor, o momento pode se transformar em uma experiência muito mais tranquila e até agradável.

A saúde do seu pet merece atenção, mas o bem-estar emocional dele também. Afinal, cuidar vai muito além de tratar doenças; é oferecer segurança, respeito e afeto em cada etapa da vida.

Fonte: Portal do dog.

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Maria Sousa

Apaixonada por animais, dedico-me a compartilhar informações práticas e de qualidade sobre cuidados com os pets. Como criadora desse blog especializado no tema, ofereço dicas e curiosidades para facilitar a vida dos tutores e promover o bem-estar dos bichinhos.