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Cães que vivem menos: Como prolongar a vida deles.

Cães que vivem menos

Algumas raças de cães vivem menos do que outras. Mas a boa notícia é que, com amor, cuidados certos e acompanhamento veterinário, é possível prolongar e melhorar muito a qualidade de vida deles!

Quando decidimos ter um cachorro, imaginamos anos de amor, companheirismo e momentos felizes. Mas a verdade é que, infelizmente, algumas raças de cães têm uma expectativa de vida mais curta do que outras.

Isso pode ser determinado por fatores genéticos, porte, predisposição a doenças e até estilo de vida.

Neste artigo, você vai descobrir quais são as raças de cachorros que vivem menos, por que isso acontece e, principalmente, o que você pode fazer para prolongar a vida e garantir mais qualidade para o seu amigo de quatro patas?

Por que alguns cães vivem menos?

De forma geral, cães de porte grande e gigante tendem a viver menos que cães de pequeno porte. Isso ocorre porque os cães maiores envelhecem mais rápido, possuem maior propensão a doenças articulares, cardíacas, câncer e outros problemas relacionados ao tamanho do corpo.

Além disso, algumas raças são geneticamente mais suscetíveis a determinadas condições, o que também impacta na longevidade.

Raças que vivem menos.

Veja abaixo a lista das raças com menor expectativa de vida e os principais motivos:

Dogue Alemão.

  • Expectativa de vida: 6 a 8 anos
  • Por que vive pouco? Seu tamanho gigantesco faz com que o metabolismo desgaste mais rápido. E por isso, é propenso a problemas cardíacos, torção gástrica e displasia coxofemoral.

Mastim Napolitano.

  • Expectativa de vida: 6 a 9 anos
  • Por que vive pouco? Além do porte gigante, é predisposto a problemas articulares, cardíacos e tumores.

Bernense Mountain Dog.(Boiadeiro Bernês)

  • Expectativa de vida: 7 a 9 anos
  • Por que vive pouco? É uma raça bastante predisposta a desenvolver câncer, além de displasia e doenças autoimunes.

Bulldog Inglês.

  • Expectativa de vida: 8 a 10 anos
  • Por que vive pouco? Devido a problemas respiratórios graves, o focinho achatado (síndrome braquicefálica), além de problemas cardíacos e articulares.

São Bernardo.

  • Expectativa de vida: 7 a 9 anos
  • Por que vive pouco? O porte enorme sobrecarrega o organismo. Além disso, sofre bastante com displasia, problemas cardíacos e torção gástrica.

Rottweiler.

  • Expectativa de vida: 8 a 10 anos
  • Por que vive pouco? Devido a sua tendência genética a desenvolver câncer ósseo (osteossarcoma), problemas cardíacos e displasia.

Bloodhound.

  • Expectativa de vida: 9 anos em média
  • Por que vive pouco? Alta incidência de problemas cardíacos, infecções e displasia de quadril.

Terra Nova.

  • Expectativa de vida: 8 a 10 anos
  • Por que vive pouco? Problemas cardíacos (principalmente cardiomiopatia dilatada), displasia e doenças articulares.

Fatores que aceleram o envelhecimento dos cães.

Além da genética e do porte, existem outros fatores que podem impactar diretamente na expectativa de vida dos cães como, por exemplo:

  • Alimentação de baixa qualidade;
  • Sedentarismo;
  • Obesidade;
  • Falta de check-ups veterinários regulares;
  • Problemas dentários não tratados;
  • Estresse e ansiedade;
  • Ambientes inseguros ou sem estímulos.

Como prolongar a vida do seu cachorro?

A boa notícia é que, mesmo que seu cachorro pertença a uma raça com menor expectativa de vida, existem várias práticas que podem aumentar os anos ao seu lado, com saúde e bem-estar.

Alimentação de qualidade.

Invista em uma ração premium ou super premium, ou consulte um veterinário para uma dieta natural personalizada. Evite alimentos ultraprocessados e petiscos em excesso.

Exercícios físicos regulares.

Atividades diárias juntamente com uma dieta rica em nutrientes ajudam a fortalecer músculos, articulações, coração e melhoram o metabolismo.

Acompanhamento veterinário constante.

Todavia, os exames periódicos detectam problemas precocemente; check-ups anuais são obrigatórios, e semestrais para cães idosos.

Controle de peso rigoroso.

A obesidade é uma das maiores causas de morte precoce em cães, aumentando risco de diabetes, problemas cardíacos, respiratórios e articulares.

Saúde mental em dia.

Acima de tudo a saúde mental; invista em enriquecimento ambiental, passeios, brincadeiras e interação social evitam estresse, depressão e ansiedade, que também impactam na saúde física.

Cuidados específicos da raça.

Por fim, se a sua raça é propensa a displasia, foque no fortalecimento muscular e controle de peso. Se é braquicefálica, como o Bulldog, evite esforço físico no calor e cuide muito das vias respiratórias.

Curiosidade.

Nem sempre o tamanho define tudo.

Embora cães grandes vivam menos na média, existem exceções. Por exemplo, o Fila Brasileiro, apesar do porte, pode viver entre 9 e 12 anos, mais do que algumas raças médias.

Da mesma forma, raças pequenas e populares, como o Pug, podem ter expectativa de vida reduzida (entre 10 e 12 anos) devido a problemas respiratórios crônicos.

Conclusão.

Saber quais são os cachorros que vivem menos não é motivo para desânimo, mas sim um alerta para que você ofereça a melhor qualidade de vida possível. Com amor, cuidado, acompanhamento veterinário e estilo de vida saudável, muitos cães ultrapassam a média de expectativa de vida da raça.

Mas lembre-se, o mais importante do que quantos anos seu cão vai viver, é garantir que cada um desses anos seja cheio de amor, saúde, conforto e felicidade.

Fonte: Portal do dog.

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Maria Sousa

Apaixonada por animais, dedico-me a compartilhar informações práticas e de qualidade sobre cuidados com os pets. Como criadora desse blog especializado no tema, ofereço dicas e curiosidades para facilitar a vida dos tutores e promover o bem-estar dos bichinhos.