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Axolote: O pet exótico que mais está conquistando os lares.

Axolote

Você já ouviu falar do axolote? Também conhecido como “monstro da água”, esse animal exótico vem se tornando o novo queridinho entre os amantes de pets incomuns. Diferente de cães ou gatos, o axolote chama atenção por sua aparência única, comportamento tranquilo e baixa exigência de cuidados. Mas será que ele é realmente uma boa opção de pet?

Neste artigo, você vai descobrir tudo sobre esse anfíbio curioso: de onde ele vem, quais cuidados ele precisa, se é permitido criá-lo legalmente no Brasil e por que tanta gente está encantada com essa espécie.

O que é um axolote?

O axolote (Ambystoma mexicanum) é um anfíbio originário dos lagos do México, principalmente dos lagos Xochimilco e Chalco. Apesar de pertencer à ordem dos caudados, como as salamandras, o axolote não passa pelo processo de metamorfose completo.

Em outras palavras, ele permanece com características larvais mesmo na vida adulta — algo conhecido como neotenia. Isso explica suas brânquias externas visíveis e sua aparência de “tadpole gigante”.

Além disso, sua capacidade de regenerar membros perdidos é impressionante. Se ele perder uma pata, parte da cauda ou até tecidos cardíacos, o corpo reconstrói tudo com perfeição. Não é à toa que ele é estudado em laboratórios do mundo todo.

É permitido ter axolote no Brasil?

Embora o axolote seja um animal encantador, a legislação brasileira não permite a criação desse pet em território nacional. Isso porque ele é uma espécie exótica e, portanto, sua importação, comércio e posse são proibidos sem autorização expressa do IBAMA.

Mesmo assim, é comum ver perfis em redes sociais exibindo axolotes como pets no exterior, principalmente nos Estados Unidos e em países da Europa. Se você vir alguém criando um axolote no Brasil, provavelmente está infringindo a lei — e isso pode acarretar multas ou até processo criminal por crime ambiental.

Por que o axolote está ficando tão popular?

A popularidade do axolote se deve a diversos fatores. Primeiramente, ele viralizou em vídeos curtos no TikTok e no Instagram, onde aparece nadando lentamente, “sorrindo” e até interagindo com os donos. Além disso, sua aparência inusitada — com brânquias rosas, olhos expressivos e corpo translúcido — desperta empatia e curiosidade.

Além disso, outro ponto que contribui para a fama é sua simbologia na cultura pop. O axolote já apareceu em jogos como Minecraft e na série animada Pokémon. Por isso, jovens e crianças costumam reconhecê-lo com facilidade.

Quais são os cuidados básicos com o axolote?

Embora seja um animal relativamente simples de cuidar, o axolote exige algumas condições específicas para viver bem:

  • Ambiente aquático: o aquário precisa ter entre 40 e 60 litros, com água fria e filtrada;
  • Temperatura ideal: entre 16 °C e 18 °C. Temperaturas acima de 20 °C são perigosas;
  • Alimentação: ele se alimenta de pequenos peixes, larvas, minhocas e rações específicas para anfíbios;
  • Manutenção da água: é necessário controlar o pH, nitrato e amônia com testes periódicos;
  • Iluminação fraca: o axolote prefere ambientes de baixa luz, pois é fotossensível.

Como você pode ver, apesar de parecer fácil, cuidar de um axolote exige um bom conhecimento de aquarismo.

O Axolote corre risco de extinção?

Infelizmente, sim. O axolote está classificado como criticamente ameaçado de extinção pela Lista Vermelha da IUCN. A degradação de seu habitat natural, a poluição dos lagos mexicanos e a introdução de espécies predadoras contribuíram para a drástica redução de sua população.

Por isso, cientistas e ambientalistas reforçam que a criação doméstica não autorizada representa mais um risco para a espécie. Mesmo que um exemplar seja reproduzido em cativeiro, isso não significa que ele está fora de perigo. O controle genético e o equilíbrio ambiental também precisam ser considerados.

Axolote é um pet ideal para quem?

Embora seja fascinante, o axolote não é um pet para qualquer pessoa. Ele exige dedicação, conhecimento técnico e, mais importante ainda, legalização. Atualmente, só é possível criá-lo de forma legal em alguns países. Por isso, se você está no Brasil e deseja ter um pet exótico, é melhor procurar por espécies autorizadas e certificadas.

Entretanto, se você apenas admira a beleza e a singularidade do axolote, pode acompanhar canais e perfis especializados que mostram curiosidades e bastidores da vida desse anfíbio fora do país — tudo dentro da lei, claro.

Conclusão.

O axolote é um animal único, misterioso e encantador. Sua aparência quase mágica, aliada à capacidade de regeneração e comportamento tranquilo, o torna um dos pets exóticos mais desejados do mundo. Contudo, no Brasil, a posse desse animal ainda é proibida, justamente para proteger tanto a biodiversidade local quanto a própria espécie.

Portanto, antes de pensar em adotar um axolote, avalie as leis, a estrutura necessária e o impacto que sua escolha pode causar. Enquanto isso, siga explorando esse universo pet com responsabilidade, curiosidade e amor pelos animais.

Fonte: Portal do dog.

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Maria Sousa

Apaixonada por animais, dedico-me a compartilhar informações práticas e de qualidade sobre cuidados com os pets. Como criadora desse blog especializado no tema, ofereço dicas e curiosidades para facilitar a vida dos tutores e promover o bem-estar dos bichinhos.